20 Julho 2022

Zoom-In on Champalimaud - Segunda Edição - Número 6

Já alguma vez se questionou sobre qual seria o talento secreto de um cirurgião ou a música que um neurocientista escolheria num karaoke?

A série Zoom-In vai desvendar-lhe aquele lado da comunidade da Fundação Champalimaud, até agora escondido…

Zoom-In on Champalimaud - Segunda Edição - Charlotte (Charlie) Rosher

Zoom-In on Champalimaud: Charlotte (Charlie) Rosher

Antes de entrar na Fundação Champalimaud, estudei Biologia Evolutiva num programa de mestrado que acontecia em várias universidades e por isso passei por Uppsala (Suécia), Montpellier (França), Munique (Alemanha) e Boston (EUA). Adoro ver o mundo através das lentes da evolução, mas de certa forma o meu foco esteve sempre no cérebro e no comportamento. Agora, no meu doutoramento, investigo emoções e comportamentos defensivos no laboratório de Neurociência Comportamental (Moita lab).

O que gostas mais e o que sentes mais falta na tua cidade natal?

Nasci em Bristol, no Reino Unido, e o que mais gosto é a explosão de arte urbana em todas as paredes – foi ótimo mudar-me para Lisboa, onde as paredes também estão igualmente coloridas.

Obviamente, sinto mais falta da minha família, mas sendo do Reino Unido, devo dizer que minha cidade natal tem um excelente pub chamado The Plough. Suportar o duro clima inglês não é para os fracos do coração, mas o The Plough tem um engenhoso sistema de aquecimento com fogo e tubos de cobre que percorre os bancos do pub ao ar livre para mantê-lo confortável. Sinto falta desta cultura inglesa dos pubs.

Qual é o teu restaurante/café favorito em Lisboa e porquê?

Felizmente, substituí a cultura inglesa do pub pela cultura portuguesa da tasca. Por razões ambientais, antes de chegar a Lisboa era estritamente vegetariana há mais de dez anos. Depois, quando me mudei para cá e fui conhecendo os pratos típicos da ementa portuguesa - carne, peixe, sopa - percebi que talvez tivesse de me adaptar. Em casa, continuo a optar por comida vegetariana, mas agora também como peixe e marisco em restaurantes que servem pratos de pesca local. O meu local preferido até agora é, sem dúvida, a Churrasqueira da Paz em São Bento.

Tocas algum instrumento musical? Se sim, que género de música tocas?

Eu toco violino e estou lentamente a ganhar coragem para tocar na companhia de outros e não apenas sozinha. Poderão encontrar-me a repetir e a vibrar com um jig ou um reel, que vai ficando cada vez mais rápido, especialmente se alguém estiver disposto a acompanhar-me na percussão. Adoro improvisar e tocar o violino de forma inesperada. A minha playlist de violino inclui drum and bass, rap, cumbia… é versátil.
 

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