Depois das sessões introdutórias que tiveram lugar nas escolas em fevereiro, cerca de 200 alunos do 8.º ano da Escola do Alto do Lumiar (Lisboa) e da Escola Dr. Azevedo Neves (Amadora) participaram, em março, numa série de experiências práticas e interativas, tanto na Fundação GIMM como na Fundação Champalimaud (FC).
"Estamos profundamente agradecidos aos mais de 60 voluntários incríveis das nossas instituições de investigação parceiras – GIMM e FC – que tornaram esta experiência possível! Estes dias na Fundação GIMM e na FC são sempre recordados pelos alunos como um dos pontos altos do CNM. Esperamos que não seja apenas por poderem faltar às aulas, mas porque estas atividades criam a possibilidade de aprendizagem, tanto para eles como para a nossa equipa!”, diz Catarina Ramos, coordenadora do CNM e responsável pela equipa de Comunicação, Eventos e Ações de Sensibilização da FC.
Deste grupo mais alargado, cerca de 40 alunos aceitaram voluntariamente o desafio da terceira e mais exigente fase - as Sessões de Mentoria - que decorreram ao longo dos últimos dois meses nas suas escolas.
Durante esta fase, alunos e mentores desenvolveram projetos diversos e criativos:
- um jogo de cartas sobre o cancro
- uma experiência com o DeepLabCut e óculos de distorção
- uma exploração sensorial da ligação entre a música e o cérebro
- uma investigação sobre as diferenças entre células cancerígenas e saudáveis
- uma exploração visual sobre como as drogas afetam o nosso cérebro
- um jogo de tabuleiro sobre as características de vários animais marinhos
Esta experiência impactante não teria sido possível sem a dedicação dos cerca de 20 mentores da Fundação GIMM e da FC, que se superaram para despertar a curiosidade, fomentar a confiança e alargar os horizontes. Ao longo do percurso, também eles adquiriram aprendizagens valiosas através da formação CNM em comunicação de ciência e mentoria e, sobretudo, das interações vibrantes e diversas com estes alunos.
Desde a edição-piloto do CNM, em 2021, este programa já aproximou cerca de 900 alunos, de cinco escolas, e 150 cientistas da Fundação GIMM e da FC.