Jacques Delors teve um papel único na construção do que é a União Europeia. Inspirou-a com as suas ideias e soube conduzir os líderes nacionais a adotá-las.

Para todos nós, Europeus, ele é credor de profunda admiração e reconhecimento.

Se lhe devemos todos muito, nós aqui, na Fundação Champalimaud, também lhe prestamos tributo pelo contributo para o estabelecimento da nossa identidade como organização que faz ciência que possa chegar à vida das pessoas. E ainda pela honra e distinção como parte do nosso Prémio António Champalimaud de Visão.

Após ter firmado uma parceria com a Philips com o objetivo de reduzir a metade as suas emissões de CO2, a Fundação Champalimaud junta-se agora ao Grupo Greenvolt para alcançar a neutralidade carbónica. Com a energia gerada pelos painéis solares no Centro Champalimaud, bem como com a energia que vier a ser partilhada por outras comunidades da Greenvolt Comunidades, vai passar a ser a primeira instituição de saúde a nível mundial a consumir apenas energia limpa. 

Estes dois programas de doutoramento proporcionam aos alunos uma educação inter e intradisciplinar avançada em Neurociência ou Cancro. Um objetivo central destes programas é promover a investigação e a descoberta, incentivando a participação ativa, o pensamento crítico e a resolução de problemas.

A formalização desta doação aconteceu no dia 23 de novembro, tendo sido anunciada pela Dra. Leonor Beleza, hoje, no âmbito da última reunião anual do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud e na presença de todos os seus membros, onde se inclui a Rainha Dona Sofia de Espanha.

O financiamento concedido pelo Grupo Würth e pela Fundação Würth, sem fins lucrativos, destina-se a apoiar a investigação sobre o cancro do pâncreas - um tipo de cancro que continua a ser um dos mais mortais e, ainda assim, um dos menos investigados. 

No dia 16 de novembro, o Dia Mundial do Cancro do Pâncreas pretende sensibilizar para esta doença mortal, com o objetivo final de melhorar as taxas de sobrevivência e reduzir os riscos de cancro do pâncreas a nível mundial.

Este acordo, formalmente assinado ontem numa cerimónia que decorreu no Edifício dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, vai permitir que mulheres com menos de 50 anos, façam rastreios gratuitos ao cancro da mama. Esta iniciativa, que deverá ser implementada até ao final do ano, visa combater o aumento alarmante da incidência do cancro de mama entre as mulheres mais jovens.

A zona ribeirinha do Tejo, junto ao anfiteatro exterior da Fundação Champalimaud, serviu de pano de fundo a este evento que reuniu velejadores e entusiastas para celebrar a história e a competição.