Carla Malveiro é responsável, na Fundação Champalimaud, pela implementação dos programas de exercício físico dos doentes oncológicos – e em particular das mulheres a serem tratadas na Unidade de Mama. A fazer o doutoramento na Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa, esta fisiologista do exercício, especialista em oncologia, de 41 anos, ocupa o cargo desde Outubro passado.

Os doentes oncológicos correspondem a cerca de 15-20% de todos os doentes admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos (Bos et al. 2015; Shimalbukuro-Vornhagen et al. 2016); Aproximadamente 50% destes internamentos decorrem de procedimentos cirúrgicos, enquanto os restantes 50% estão relacionados com causas médicas, correspondendo apenas 3,3% a causas específicas de doença oncológica (Puxty et al. 2015).
 

Março foi o Mês de Sensibilização para o Mieloma Múltiplo. Neste vídeo, Cristina João, Hemato-oncologista da Unidade de Hemato-Oncologia da Fundação Champalimaud, explica o que é esta patologia e fala das atividades que a Unidade tem desenvolvido para melhorar os cuidados prestados às pessoas com Mieloma Múltiplo. Salienta ainda que a Unidade de Hemato-Oncologia tem uma atividade de investigação através do Grupo de Investigação do Linfoma e do Mieloma da Fundação, que lidera.

Neste último vídeo da série, Laura Fernández, Cirurgiã Colorretal, fala da investigação da equipa sobre o Protocolo Watch&Wait (W&W).

Em estudos recentes, mostraram que a probabilidade de os doentes com cancro retal, que permanecem livres de tumores durante cinco anos, voltarem a desenvolver a doença é quase nula. Atualmente, a equipa está a tentar determinar quais os doentes, integrados no programa W&W, que serão mais susceptíveis de apresentar metástases.

On behalf of the International Cancer Imaging Society (ICIS) and the Champalimaud Foundation, we would like to invite you to register for our jointly hosted meeting 'AI and Machine Learning in Cancer Imaging 3.0', which will be held on 30 June and 1 July 2023.  The meeting will take place at the Champalimaud Centre for the Unknown, in Lisbon. 

Em Portugal os cientistas vencedores são Isabel Gordo (Instituto Gulbenkian de Ciência, IGC), Maria Manuel Mota (Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, iMM), Mariana Pinho (ITQB-NOVA) e Henrique Veiga-Fernandes (Fundação Champalimaud). Cada um receberá entre 2.5M€ e 3.5M€ para o desenvolvimento de projetos de investigação ao longo dos próximos cinco anos.

In this video, Oriol Parés, Radiation Oncologist at the Champalimaud Foundation's Radiation Oncology Service, presents the advantages of the Watch and Wait (W&W) protocol in trying to avoid rectal surgery in low rectal cancer patients, sparing them from the decline of defecatory, urinary and sexual functions that can result from radiochemotherapy followed by surgery.

Nos doentes com cancro retal baixo, a cirurgia pode requerer a remoção completa do reto. Isto implica redirecionar o cólon, de forma permanente, para uma incisão praticada no abdómen, chamada estoma. Nestes casos, os doentes passam a ter de usar, para o resto da vida, um “saco” de evacuação das fezes através daquele orifício artificial.

A cirurgia continua a ser uma parte essencial do tratamento do cancro colorretal.

Neste vídeo, o cirurgião colorretal Pedro Vieira descreve o estado da arte da prática da cirurgia colorretal na Fundação Champalimaud, com particular ênfase na cirurgia robótica, a norma de ouro da cirurgia retal, e na cirurgia minimamente invasiva, que os cirurgiões da Unidade de Digestivo praticam sempre que possível.

Existem várias maneiras de classificar os cancros; duas delas são: conforme o órgão (ou tecido) em que o cancro tem origem, e conforme o tipo de células envolvidas. Os cancros também podem ser classificados como sólidos (tumores malignos) ou líquidos (cancros do sangue).