Esta condecoração, que constitui uma honra civil da República Italiana, reconhece assim o contributo do médico, a residir e a trabalhar em Portugal desde 2011, para o avanço da ciência e da investigação médica na área da oncologia, bem como reforça o seu papel na promoção de colaborações científicas estreitas entre Itália e Portugal.

A cerimónia decorreu ontem, dia 5 de junho de 2018, na Embaixada de Itália em Portugal, perante uma assistência de cerca de 800 pessoas, entre as quais a Presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza. Muitos parabéns.

Em 2013, o Prémio Antonio Champalimaud de Visão foi atribuído a 4 organizações no Nepal. Durante mais de três décadas, estas organizações têm trabalhado arduamente, no terreno, para fazer chegar os cuidados de saúde oftalmológicos às populações localizadas em algumas das áreas mais remotas do mundo.

O Dr. Henrique Nabais, Diretor da Unidade de Ginecologia do Centro Champalimaud, explicou-nos, brevemente, a razão pela qual reunimos, neste encontro, vários especialistas mundiais para discutir estas questões fundamentais da saúde da mulher. "O cancro na mulher jovem constitui um desafio médico enorme e permanente, colocando a cada momento questões médicas e éticas muito importantes, nomeadamente a nível físico, sexual/reprodutivo, psicológico, familiar, profissional e sociocultural.

Este ano, o maior prémio do mundo na área da Visão, no valor de 1 milhão de euros, reconheceu os extraordinários avanços científicos dos investigadores Jean Bennett, Albert Maguire, Robin Ali, James Bainbridge, Samuel Jacobson e William Hauswirth, que desenvolveram a terapia genética para a Amaurose Congénita de Leber, uma forma de cegueira infantil, cuja causa genética foi descoberta por Michael Redmond, também premiado.

Mauricio Botton Carasso e mulher, Charlotte Botton, decidiram unir-se à Fundação Champalimaud, contribuindo com cerca de 50 milhões de euros para a construção de um inovador centro de pesquisa e tratamento do cancro no pâncreas. O “Botton-Champalimaud Pancreatic Centre” será o primeiro no mundo dedicado simultaneamente à investigação e tratamento desta doença.

A Fundação Champalimaud apoia e participa em vários programas relacionados com a Visão, o Prémio Visão de 1 Milhão de Euros, Investigação Translacional em vários centros em todo o mundo e um Consórcio Europeu desenvolvendo novas terapias para combater o cancro metastático do olho.

Em 2019, o Prémio Visão reconhecerá contribuições excecionais para a prevenção e alívio da cegueira e da baixa visão, principalmente nos países em desenvolvimento.

Este encontro, promovido pela Fundação Champalimaud, enquadrou-se num programa de reuniões que vão contribuir para a definição da estratégia e das linhas de ação do novo “Champalimaud-Botton Pancreatic Centre”, com abertura prevista para outubro de 2020.

Nas palavras da presidente-eleita da ZHA, Claire Allen, este prémio constituiu "um agradecimento pelo seu compromisso com a ZHA. (A Ana Catarina Certal) é uma líder inspiradora que trabalhou incansavelmente para apoiar a ZHA durante a sua presidência. Enquanto primeira presidente europeia a atuar no concelho executivo da ZHA lutou pela concretização do seu objetivo de tornar a ZHA uma associação global. Partilhamos desta sua visão e vamos continuar a trabalhar para tornar a ZHA mais forte nos próximos anos. Em conjunto, alcançaremos grandes feitos.".

Este ano, o Prémio António Champalimaud de Visão 2019 foi atribuído ao Instituto da Visão - IPEPO, à Fundação Altino Ventura e ao Serviço de Oftalmologia da UNICAMP, três organizações que apoiam a prevenção da cegueira e a oftalmologia no Brasil.

A Fundação Champalimaud apresentou hoje o Botton-Champalimaud Cancer Award. O prémio anual, no valor de 1 milhão de euros, visa distinguir trabalhos de investigação básica ou prática clínica inovadores e que tenham grande impacto no controlo e cura do cancro. O Botton Champalimaud Cancer Award é promovido por Maurizio e Charlotte Botton e insere-se na parceria do casal com a Fundação Champalimaud.