23 Novembro 2022
23 Novembro 2022
Um relatório publicado na passada semana (16 novembro) na revista The Lancet Oncology por uma comissão de peritos, intitulado Key messages from European Groundshot – addressing Europe’s cancer research challenges: a Lancet Oncology Commission, analisa o estado actual da investigação em cancro na Europa, identifica diferenças geográficas e de género (entre outras) e emite recomendações para repensar as prioridades da investigação em cancro europeia.
17 Novembro 2022
O cancro pode ser detectado através da presença, nos tumores ou nos fluidos corporais, de chamados biomarcadores moleculares – isto é, de moléculas biológicas (proteínas, genes, etc.), encontradas no sangue ou nos tecidos, que assinalam que uma pessoa tem cancro. Um biomarcador do cancro bem conhecido é a proteína PSA, cujo rápido aumento no sangue pode indicar a presença de cancro da próstata.
31 Outubro 2022
Todos os cancros são de natureza genética, na medida em que todos têm a sua origem em mutações genéticas que ocorrem dentro das células. Mas a origem dessas mutações varia: podem ser devidas a factores ambientais (por exemplo, à exposição a substâncias cancerígenas tais como o fumo do tabaco ou as partículas amianto), mas também a erros ocorridos, ao acaso, durante a replicação do ADN durante a divisão celular de qualquer célula do corpo. Estes erros imprevisíveis, aleatórios, são responsáveis por quase dois terços das mutações causadoras de cancros.
31 Outubro 2022
Helena Gouveia, médica oncologista da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud (FC), fala-nos de dois importantes exemplos de colaboração entre esta Unidade e os laboratórios de investigação da FC. Cientistas e oncologistas reúnem esforços para fazer investigação/medicina translacional – isto é, para levar avanços recentes da investigação científica “até à cabeceira dos doentes”, com segurança, o mais rápida e eficazmente possível.
31 Outubro 2022
Neste curto vídeo, o oncologista Marcio Debiasi, da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud, apresenta um estudo chamado KeyPARTNER, a ser realizado nesta Unidade com apoio financeiro da indústria. Este estudo pretende optimizar a utilização de quimioterapia juntamente com a imunoterapia no tratamento dos cancros da mama ditos “triplo negativos”, considerados os mais agressivos tumores da mama.
26 Outubro 2022
O acesso ao chamado “metaverso”, através de capacetes de realidade aumentada ligados à internet, pode ajudar o cirurgião, durante as cirurgias da mama, a localizar o tumor sobrepondo virtualmente imagens médicas do doente ao corpo físico deitado na maca, explica neste vídeo Pedro Gouveia, cirurgião da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud. Nesta perspectiva, a Unidade já está a construir um laboratório de cirurgia digital, onde a inteligência artificial e a visão por computador se irão combinar para dar origem ao futuro da cirurgia do cancro da mama.
26 Outubro 2022
O esvaziamento axilar consiste em remover todos os gânglios linfáticos da axila para evitar a recorrência do cancro da mama. Mas, explica David Pinto, cirurgião na Unidade de Mama da Fundação Champalimaud, este procedimento traz consigo várias complicações – e é, em 40% dos casos, desnecessário. Como existem poucos estudos comparativos das diferentes alternativas, a Unidade está também a participar no ensaio clínico europeu AXSANA, cujos resultados deverão estar prontos dentro de dois anos.
26 Outubro 2022
Maria João Cardoso é Coordenadora da Equipa Cirúrgica da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud e do projeto Cinderella desenvolvido nesta Unidade – que recebeu, este ano, cinco milhões de euros de fundos europeus. Neste vídeo, a cirurgiã fala de quão importante é, hoje em dia, ter em conta não apenas os resultados médicos, mas também os aspetos estéticos, quando se trata de submeter mulheres a cirurgias mamárias.
Mais sobre este projeto aqui.
20 Outubro 2022
Leonor Matos, Oncologista Médica da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud, apresenta-nos aqui o NEOPROGRAM, um projeto que vai começar em breve nessa unidade e que foi desenhado para mulheres com cancro da mama que vão iniciar tratamentos de quimioterapia ou hormonoterapia com intenção curativa. O objetivo é avaliar o benefício de diversos tipos de exercício físico na qualidade de vida das doentes e na resposta dos tumores ao tratamento.
20 Outubro 2022
Neste vídeo, Berta Sousa, médica oncologista da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud e uma das responsáveis pelo projecto BOUNCE em Portugal, fala dos resultados já obtidos, no âmbito deste projecto internacional, sobre os factores com impacto na resiliência das doentes com cancro da mama ao diagnóstico e tratamento da doença. Evoca também um estudo do impacto dos tratamentos sobre a função cognitiva, especificamente realizado pela Unidade de mama, cujos resultados vão ser apresentados em breve.