Um dos pilares do tratamento do cancro é a radioterapia. A radioterapia faz uso, preferencialmente, de raios X para eliminar manifestações sólidas dos tumores malignos. 

Estima-se que 60% dos doentes com cancro sejam tratados por radioterapia numa determinada fase da doença, quer em protocolos de terapêutica radical (ablativos), quer em protocolos sintomáticos ou paliativos.

Entrevista a Henrique Nabais e Filipa Silva por ocasião do Dia Mundial do Cancro do Ovário

O cancro do ovário é o oitavo cancro mais frequente e a sétima causa de morte por cancro nas mulheres. Em Portugal, em 2020, foram diagnosticados cerca de 560 novos casos, tendo-se verificado, no mesmo ano, 408 mortes. Trata-se portanto de um cancro relativamente raro, mas altamente mortal. 

Maria (nome fictício) tem cirurgia marcada para lhe ser retirado um tumor maligno da mama. Está na sala do pré-operatório, à espera de entrar no bloco, onde a operação irá ser realizada sob anestesia geral. Não admira que se sinta ansiosa, com o coração a disparar, e não consiga pensar noutra coisa nestes momentos. A sua tensão arterial aumenta.

Carla Malveiro é responsável, na Fundação Champalimaud, pela implementação dos programas de exercício físico dos doentes oncológicos – e em particular das mulheres a serem tratadas na Unidade de Mama. A fazer o doutoramento na Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa, esta fisiologista do exercício, especialista em oncologia, de 41 anos, ocupa o cargo desde Outubro passado.

Março foi o Mês de Sensibilização para o Mieloma Múltiplo. Neste vídeo, Cristina João, Hemato-oncologista da Unidade de Hemato-Oncologia da Fundação Champalimaud, explica o que é esta patologia e fala das atividades que a Unidade tem desenvolvido para melhorar os cuidados prestados às pessoas com Mieloma Múltiplo. Salienta ainda que a Unidade de Hemato-Oncologia tem uma atividade de investigação através do Grupo de Investigação do Linfoma e do Mieloma da Fundação, que lidera.

Neste último vídeo da série, Laura Fernández, Cirurgiã Colorretal, fala da investigação da equipa sobre o Protocolo Watch&Wait (W&W).

Em estudos recentes, mostraram que a probabilidade de os doentes com cancro retal, que permanecem livres de tumores durante cinco anos, voltarem a desenvolver a doença é quase nula. Atualmente, a equipa está a tentar determinar quais os doentes, integrados no programa W&W, que serão mais susceptíveis de apresentar metástases.

In this video, Oriol Parés, Radiation Oncologist at the Champalimaud Foundation's Radiation Oncology Service, presents the advantages of the Watch and Wait (W&W) protocol in trying to avoid rectal surgery in low rectal cancer patients, sparing them from the decline of defecatory, urinary and sexual functions that can result from radiochemotherapy followed by surgery.

A cirurgia continua a ser uma parte essencial do tratamento do cancro colorretal.

Neste vídeo, o cirurgião colorretal Pedro Vieira descreve o estado da arte da prática da cirurgia colorretal na Fundação Champalimaud, com particular ênfase na cirurgia robótica, a norma de ouro da cirurgia retal, e na cirurgia minimamente invasiva, que os cirurgiões da Unidade de Digestivo praticam sempre que possível.

Neste primeiro vídeo, José Azevedo, cirurgião digestivo e colorretal, apresenta as três principais atividades da Unidade de Digestivo:  investigação clínica, investigação translacional e ensino.

O especialista dá particular destaque a colaborações bem-sucedidas da unidade com cientistas que trabalham na Fundação, e que visam trazer mais rapidamente para a prática clínica os resultados da investigação científica – que é a essência da investigação translacional.

Existem várias maneiras de classificar os cancros; duas delas são: conforme o órgão (ou tecido) em que o cancro tem origem, e conforme o tipo de células envolvidas. Os cancros também podem ser classificados como sólidos (tumores malignos) ou líquidos (cancros do sangue).